Lanças é taquaras são erguidas em noite de lua cheia
Táwarapanã! táwarapanã! táwarapanã!
Soam as flautas sagradas
Tambores entoam no centro da aldeia
Táwarapanã! táwarapanã! táwarapanã!
Danças tribais para o duelo com seres rivais
Héra, raué
Lagos de fogo iluminam do grande guerreiro Moyngô!
Seus descendentes serão tatuados para enfrentar
Héra, raué
Os males! a mensagem da escuridão
Das profundezas da terra gigantes Anhangás
Iram despertar, rastejar! rastejar!
Seres, Kupen Diepes
Terríveis Guardirões vam devorar!
Devorar! devorar! devorar!
Surge nevoeiro da selva
Voadores xandorés
Iram abater as almas que vagueiam
Se inisignam rupestres na aldeia dos mortos muginié
A dança, a eva, o cawi
Mururé, levita o bruxo pajé
No êxtase, alfa xamânico dos deuses tribais
A dança, a cura, o cawi
Mururé, levita o bruxo pajé
Para exorciza o povo ikpeng
Dos seres antagônicos do alve
Dança da cura Moyngô
Cantos ecoam Moyngô
Rito sobrenatural!